As novas tecnologias, não substituirão os professores, mas com certeza modificarão o processo educativo. As tecnologias podem interferir na educação, mas não mudam necessariamente a relação pedagógica. As tecnologias tanto servem para reforçar uma visão tradicional, como uma visão interacionista. A pessoa autoritária utilizará os recursos tecnológicos para reforçar o seu controle sobre os outros. No entanto, uma pessoa interativa utilizará as tecnologias como um meio de ampliar a interação.
O professor, com o auxílio das novas tecnologias, tem o papel de estimular a curiosidade do aluno por querer conhecer, por pesquisar. Também se torna um coordenador das pesquisas, além de ser questionador de alguns dos dados apresentados pelos seus alunos, contextualizando os resultados, os adaptando-os à realidade dos mesmos. O professor “transforma informação em conhecimento e conhecimento em saber”.

As tecnologias permitem um novo momento para escola, “um encantamento”, pois possibilita a integração de inúmeras atividades diversificadas como: interação de alunos por meio de conversas e pesquisas com outros alunos da mesma cidade, país. Os trabalhos realizados podem ser compartilhados por intermédio de blogs, de sites da escola na rede. Além disso, encontramos inúmeras bibliotecas eletrônicas, revistas on line, na internet que facilitam a tarefa de preparar as aulas, fazer trabalhos de pesquisa e ter materiais atraentes para as aulas. O processo de ensino-aprendizagem com o uso das novas tecnologias ganha um dinamismo, uma inovação.
É relevante construir conhecimentos com as tecnologias apoiando o trabalho docente, mas o “encantamento” dos alunos pela escola, em grande parte, vai depender de nós professores, e não das novas tecnologias. As tecnologias tornarão as aulas mais atrativas, mais ricas, interessantes, mas como comentei no início não substituirão o papel do professor.
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